Antônio Xerxenesky nasceu em 1984, em Porto Alegre, e radicou-se em São Paulo. É escritor, tradutor, professor e editor.
É autor dos romances Uma tristeza infinita (2021) — vencedor do Prêmio São Paulo e finalista dos prêmios Candango e Jabuti —, As perguntas (2017), F (2014), finalista do Prêmio São Paulo, e Areia nos dentes (2008). Sua obra ficcional foi traduzida para o francês, o italiano, o espanhol e o árabe. Em 2012, foi eleito um dos vinte melhores escritores brasileiros pela revista britânica Granta. Participou como artista residente no International Writing Program, em Iowa City (Estados Unidos), e da Fondation Jan Michalski, em Montricher (Suíça).
Xerxenesky ministra oficinas de escrita criativa e cursos de literatura e filosofia, abordando temas como Roberto Bolaño, Walter Benjamin e Teoria Crítica.
É doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (USP). Sua tese tratou do romance 2666, de Roberto Bolaño, e sua relação com narrativas enciclopédicas e maximalistas.
Traduziu mais de vinte livros do inglês e do espanhol para o português. Entre suas traduções, destacam-se O romance luminoso, de Mario Levrero, Temporada de furacões, de Fernanda Melchor, e 1984, de George Orwell.
Coordenou de 2020 a 2022 o selo literário DBA Literatura, lançando ficção contemporânea mundial, antes de assumir o cargo de editor na Companhia das Letras em 2023.
Publicou resenhas e artigos em veículos jornalísticos como Piauí, Serrote, Quatro cinco um, O Globo e Folha de S. Paulo.
FOTO: RENATO PARADA